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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aposentadoria Especial para Pessoas com deficiência

Para que vocês recordem, a Aposentadoria Especial de autoria do ex-deputado federal Leonardo de Mattos, foi aprovada pela câmara dos Deputados no dia 14/04/10. No momento o projeto está no Senado Federal para análise. Entretanto já se passaram sete meses e nada do senado aprovar. Enquanto os senadores estão pensando e discutindo o que fazer, diversas pessoas com deficiência estão se aposentando e recebendo salário por tempo de contribuição. Fico imaginando qual deve ser o valor desse salário. Isso não é justo!

Segundo estatísticas oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida das pessoas portadoras de deficiências é reduzida em pelo menos 10%. O que significa que, se a média de vida do cidadão brasileiro é de aproximadamente 60 anos, a média de vida de um portador de deficiência é de 54 anos. E como a legislação brasileira prevê aposentadoria somente com mais de 60 anos, a probabilidade de um trabalhador portador de deficiência se aposentar será remota nos moldes que aí estão.

Excelentíssima Presidente Dilma Rousseff e Srs. Senadores deem uma atenção melhor para as pessoas com deficiência. Regulamentem, com urgência, esse artigo constitucional, a fim de melhorar a qualidade de vida de pessoas que não têm mais condições de trabalhar. Não permitam que as mesmas sejam prejudicadas!

Conclamo a todos os amigos na divulgação destas informações. (Vera- Deficiente Ciente) 


Under Creative Commons License: Attribution

Com objetivo de democratizar o acesso do público à produção fílmica nacional e contribuir com o processo de inclusão social de pessoas deficientes, na próxima terça-feira, dia 30 de novembro, o Setor Braille da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, ligado à Secretaria de Estado de Cultura, realiza a 1ª Mostra de Filmes Acessíveis. O evento tem a parceria da Associação dos Tradutores Audiovisuais do Brasil (Atav).

A ação visa exibir, gratuitamente, filmes nacionais com audiodescrição (AD) e Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE), modalidades de tradução audiovisual que tornam as produções acessíveis aos portadores de deficiência sensorial. A coordenadora do Setor Braille, Gildete Santos Veloso, explica que essas modalidades são mecanismos que promovem a inclusão, independente de o expectador ser deficiente visual, estimulando a atenção e aguçando questionamentos e deduções. “Nosso intuito é permitir que a pessoa com deficiência visual receba a informação contida na imagem ao mesmo tempo em que ela aparece, possibilitando que a pessoa desfrute integralmente da obra, seguindo a trama e captando a subjetividade da narrativa, da mesma forma que alguém que enxergue”, ressaltou.

O Cine Braille será realizado na terça-feira, 30, no teatro José Aparecido de Oliveira, mais conhecido como Teatro da Biblioteca (Praça da Liberdade, 21), a partir das 14h.


Sobre a Atav

A Associação dos Tradutores Audiovisuais do Brasil – Atav Brasil, entidade civil, não governamental, sem fins lucrativos e econômicos, congrega e representa os profissionais de Tradução Audiovisual, capacitados para traduzir produções audiovisuais, compreendidas no universo do teatro, do cinema, da televisão e dos espaços museológicos, entre outros, por meio de Audiodescrição (AD) para pessoas deficientes visuais, Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE), Dublagem, Interpretação, Legendagem Interlinguística e Voice-over.

O principal objetivo da ATAV BRASIL é minimizar as barreiras impostas pela deficiência por meio da AD e da LSE, contribuindo com o processo de inclusão social no Brasil, a partir do acesso das pessoas deficientes sensoriais às manifestações artísticas e culturais de nosso país, para fins de educação, lazer e entretenimento.
 
O que é AD e LSE?


A AD é uma modalidade de tradução audiovisual desenvolvida para atender às necessidades da pessoa deficiente visual, favorecendo-lhe a acessibilidade aos meios audiovisuais, que consiste na descrição das informações apreendidas visualmente e que não são contempladas nos diálogos e efeitos sonoros que integram a produção.

A LSE, tipo de legendagem intralinguística, consiste na elaboração de legendas de acordo com capacidade humana de leitura de textos multimodais, levando-se em conta a cor da fonte, a quantidade de caracteres por linha, a posição da legenda na tela e a identificação do falante e dos efeitos sonoros. 

Polícia Civil prioriza atendimento à pessoa com deficiência

Pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida terão atendimento especializado e prioritário em todas as unidades da Polícia Civil no Estado de São Paulo. A portaria DGP-56, publicada na última segunda-feira (29), no Diário Oficial do Estado (DOE), prevê, entre outras iniciativas, a adaptação de seus imóveis visando maior acessibilidade aos serviços de segurança pública. Aqueles que não conseguirem se deslocar a um distrito policial para registrar um boletim de ocorrência ou termo circunstanciado, por exemplo, poderão ser atendidos em casa, por unidades especializadas ou de execução territorial, que prestarão serviços de polícia judiciária. Além disso, gestantes, pessoas com mais de 60 anos ou com crianças de colo terão atendimento prioritário nas delegacias.

A portaria assinada pelo delegado geral de polícia Domingos Paulo Neto estabelece normas que garantem a acessibilidade e o atendimento prioritário e especial para as pessoas com deficiência ou portadoras de mobilidade reduzida nas unidades da Polícia Civil de todo o Estado de São Paulo. A partir de sua publicação no Diário Oficial do Estado, todas as unidades devem se adaptar aos moldes de acessibilidade para melhorar o atendimento e beneficiar os cidadãos portadores de necessidades especiais.
Esta portaria, de acordo com o delegado geral, amplia o alcance das atividades da Polícia Civil às pessoas com deficiência: “Todas as unidades devem assegurar o tratamento prioritário e especializado, com obras e construções que tornem a edificação acessível". Em todas as unidades da Polícia Civil, o atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida será  especializado e prioritário. Assim, também será o atendimento aos idosos com mais de 60 anos, crianças, gestantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo.
Vítimas ou testemunhas que, em razão da deficiência ou mobilidade reduzida não consigam ir a um Distrito Policial, serão atendidas em domicílio, por unidades especializadas ou de execução territorial, que prestarão os serviços de polícia judiciária, seja na elaboração de boletim de ocorrência ou de termo circunstanciado, por exemplo.
Veículos e edifícios adaptados
Para os atos de polícia judiciária que, por sua natureza, não puderem ser realizados em casa, a Polícia Civil deverá providenciar o transporte do cidadão, preferencialmente, em veículo adaptado. Para isso, nas próximas aquisições serão incorporados veículos adequados ao transporte de pessoas portadoras de necessidades especiais à frota da Polícia Civil. Enquanto isso, a unidade policial responsável pela diligência deve acionar os serviços de entidades públicas ou privadas para fazer o transporte especializado.
Para o secretário adjunto da Segurança Pública, Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior, “nasce uma preocupação para com as pessoas com deficiência, que se concretiza nesta portaria elaborada pelo delegado geral de polícia”. Conforme explicou, o atendimento diferenciado nas unidades da Polícia Civil dará as condições necessárias de acessibilidade às pessoas com deficiência. 
Os edifícios da Polícia Civil também deverão ser adaptados aos moldes de acessibilidade. As unidades com mais de um pavimento, desprovidas de elevador, deverão ter no piso térreo ou no mais acessível uma dependência adequada ao atendimento. Na área reservada ao estacionamento deverá ser reservada, no mínimo, uma vaga para veículo em que o condutor ou passageiro seja portador de deficiência ou tenha dificuldade de locomoção. A vaga deve conter sinalização e estar próxima ao acesso de circulação de pedestres.
As próximas construções, ampliações e reformas das unidades policiais civis serão realizadas de acordo com as normas de acessibilidade, balizamentos legais e técnicos incidentes, bem como as prescrições do Programa Estadual de Eliminação de Barreiras Arquitetônicas, Urbanísticas, de Transporte e de Comunicação. Assim, as unidades deverão ter instalações sanitárias acessíveis e adequadas ao uso para as pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida; garantia de, no mínimo, um acesso ao prédio - livre de barreiras e obstáculos -; além de vaga reservada no estacionamento e próxima ao acesso de circulação de pedestres.
ConscientizaçãoPara conscientizar os policiais quanto à acessibilidade e a integração social da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, a Academia de Polícia “Dr Coriolano Nogueira Cobra”, diretamente e por seus Núcleos de Ensino do Interior, sob supervisão do Centro de Direitos Humanos e de Segurança Pública “Celso Vilhena Viera”, promoverá campanhas de capacitação, informação e educação, dirigidas aos públicos interno e externo.
Para a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, a nova portaria materializa o avanço de um processo civilizatório. Para ela, a portaria disponibiliza o acesso à segurança para os cerca de cinco milhões de brasileiros deficientes que moram em São Paulo – permitindo que eles possam fazer uso de todos os mecanismos desse meio. Segundo ela, a partir de agora, qualquer pessoa com deficiência poderá ter a chance de fazer um boletim de ocorrência. E que, por meio de oficinas de conscientização, o policial saberá abordar um deficiente. “O Brasil inteiro olha para São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública está à frente de seu tempo”, disse Linamara.
A deputada Célia Leão, além de destacar a importância da portaria, enfatizou o papel da Polícia Civil do Estado. “A causa da pessoa com deficiência nunca foi tão bem cuidada e respeitada como agora. Esses policiais devem ser respeitados, pois a polícia tem função quase divina, que é a de salvar vidas. Policial de verdade não se vê na farda que usa, mas naquele que coloca a sua vida na defesa do bem comum. Essa portaria é bem-vinda; eu vim para aplaudir essa polícia, que faz com que nos sintamos protegidos e homenageados com a nossa polícia de São Paulo: "A nota é 10"..
Para a vereadora e deputada federal eleita Mara Gabrilli,  a portaria se estende aos próprios policias, que podem adquir alguma deficiência no trabalho. Mara recebeu das mãos de Paulo Neto os documentos assinados da portaria DGP-56, ontem à tarde, durante reunião com cerca de mil policiais civis da Capital e da Grande São Paulo, no auditório Celso Furtado, no Centro de Convenções e Eventos do Anhembi. Na reunião, que encerrou uma série de encontros realizados em todas as regiões do Estado de São Paulo, o delegado geral detalhou as 36 ações de melhorias na Polícia Civil e prestou contas de seus quase dois anos à frente da Polícia Civil.
Leia aqui a portaria DGP-56 publicada no Diário Oficial, no Poder Executivo – Seção I, página 12 – de terça-feira, 30 de novembro de 2010.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vaga para pessoas com deficiência auditiva - S.P

Auxiliar de Serralheria ( pessoa com deficiência auditiva)

Horario: 7:30 as 17:30 ou 12:00 as 22:00 ( seg. a Sexta) 
Salario R$ 815,00 + VT + CB R$ 94,00 + AM

Descrição: Auxiliar e ajudar nas atividades produtivas e/ou controles administrativos do setor, de entrada e saida de
todo material do almoxarifado, especificando as entradas para produção, a fim de acompanhar e solicitar a reposição dos mesmos, limando e/ou lixando para assegurar a devida qualidade para as próximas etapas de produção.



Auxiliar de Expedição ( pessoa com deficiência auditiva)

Horario de Trabalho: 7:30 as 17:30 ou 12:00 as 22:00 ( seg. a Sexta)
Salario R$ 815,00 + VT + CB R$ 94,00 + AM

Descrição: Auxiliar o operador na montagem e desmontagem de cargas, separação e organização das lonas e entrega das mesmas aos deptos corretos. Auxiliar na organozação e limpeza do setor e do material, executar outras tarefas que seja necessaria a critério do supervisor.

Favor enviarem currículo para supereficiente@hotmail.com

MODA INCLUSIVA

 Na quinta-feira (25/11), pela primeira vez, assisti um desfile de moda inclusiva. O desfile aconteceu na cidade de Campinas, São Paulo. Várias pessoas de diferentes segmentos sociais, como: estilistas, empresários, políticos, entidades beneficentes e outros, participaram deste evento. Um dos objetivos era promover um debate e despertar a atenção do universo fashion para uma moda mais abrangente e adaptada às pessoas com deficiência.


Assim que entrei juntamente com outras pessoas no local do desfile, fomos recepcionados por modelos sem deficiência. Modelos esguias, “corpo saudável”, "sarado", o tipo de padrão de beleza idealizado pela sociedade. Acredito que seria muito interessante se ocorresse o inverso, modelos com deficiência acolhendo a chegada dos convidados. E por falar em convidados, havia pouquíssimos com deficiência.


Durante a apresentação do desfile, os apresentadores Ana Amélia Costa Leite, apresentadora do jornal TV Justiça de Brasília, e Marcelo Matheus, citaram várias vezes o termo incorreto “portadores de necessidades especiais”, onde o correto seria “pessoas com deficiência”. 

Até entendo que eles não soubessem a terminologia correta, mas alguém poderia orientá-los nesse sentido. Afinal, hoje em dia, o que não falta são sites e blogs orientando as pessoas sobre o uso correto desta e outras expressões. A meu ver, a verdadeira sociedade inclusiva começa na maneira correta de abordar o assunto sobre deficiência, a fim de que práticas discriminatórias sejam desencorajadas. 

Enquanto os apresentadores conversavam com o público, notei a presença de uma intérprete de línguas para convidados com deficiência auditiva. Isso me deixou um pouco mais animada. Contudo, não havia audiodescrição para convidados com deficiência visual.


Considero louvável a iniciativa do empresário Renato Rosa pela realização de um projeto de marketing de causa, assim como achei formidável o trabalho realizado pelos estilistas que desenharam roupas exclusivas para este segmento. No entanto, se o objetivo era colocar a pessoa com deficiência na rota da moda, a fim de incluí-la socialmente e elevar sua autoestima, na minha opinião, infelizmente, não foi bem isso que aconteceu. Pois a cada modelo com deficiência que desfilava, também desfilava um modelo sem deficiência. Penso que isso ofuscou o brilho de quem na verdade, deveria ser destaque na passarela, ou seja, a pessoa com deficiência. Na verdade os flashes foram divididos entre empresários, modelos sem deficiência, socialites...

Esse foi o primeiro desfile em Campinas e o primeiro passo foi dado. Espero que num próximo desfile de moda inclusiva, seja dada ao modelo com deficiência maior visibilidade, para que dessa forma ele possa despertar efetivamente a atenção do universo fashion. E um dia, quem sabe, os modelos com deficiência possam participar de desfiles sem caráter assistencialista, a convite de agências de modelos, afinal temos por volta de trinta milhões de consumidores com deficiência. 

Vera (Deficiente Ciente) Post publicado no dia 27/11/10


Feira do Emprego e Capacitação para pessoas com deficiência

principal

Mais de 1,2 mil vagas de emprego e 195 de qualificação profissional. No próximo dia 1º, a Secretaria Municipal do Trabalho promoverá a 2ª Feira do Emprego e da Capacitação Profissional para Pessoas com Deficiência.
O evento, que este ano acontecerá no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem, das 9h às 17, terá a participação de 23 empresas.
Também serão disponibilizados os serviços oferecidos pela Prefeitura nas áreas de geração de emprego e renda, qualificação e estágios. Além de entregar o currículo, os interessados poderão preencher fichas e até sair contratados imediatamente. É importante que os potenciais trabalhadores tenham em mãos a carteira de trabalho, laudo médico e carteira de identidade.
Em Curitiba, segundo dados do IBGE de 2000, 12% da população, ou aproximadamente 190 mil de pessoas, são afetadas por algum grau de comprometimento físico ou intelectual.
A legislação (Lei 8213/1991) estabelece que empresas com mais de 200 funcionários devem reservar uma parcela dos cargos – de 2% a 5% dependendo do número de empregados – para pessoas com deficiência.
Na capital paranaense, de acordo com o Relatório Anual de Informações Sociais-2007 (RAIS), são 745 empresas com mais de 100 empregados, totalizando 439.408 trabalhadores. Com base nestes números, são 18.337 vagas pessoas com deficiência. Porém, o mesmo relatório informa que apenas 6.170 postos estão preenchidos.
O secretário municipal do Trabalho, Paulo Bracarense, informa que a Prefeitura já tem outros projetos para aumentar a inserção destas pessoas no mercado. “Hoje, os grandes problemas da empregabilidade das pessoas com deficiência são a qualificação e a adequação do local de trabalho para recebê-las. A partir do ano que vem, a Prefeitura vai convidar as empresas para equacionar a questão da adequação destes profissionais”, comenta Bracarense em referência ao programa Tecnologia Assistiva para Empregabilidade.
Na primeira edição da feira, em 2009, participaram 23 empresas da área de recursos humanos e qualificação.
A organização do evento deste ano contará ainda com a colaboração da recém criada Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Fundação de Ação Social (FAS), Secretaria de Educação e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Sescap/PR).
Informações sobre a Feira do Emprego: (41) 3221-9950.

sábado, 27 de novembro de 2010

Avaliação de Acessibilidade

Você sabe o que é uma avaliação de acessibilidade?

A Avaliação de Acessibilidade nasceu da necessidade de um estudo sobre o quanto lugares e postos de trabalho são acessíveis para pessoas com deficiência (nesse caso vamos falar sobre pessoas com deficiência, mas vale lembrar que Acessibilidade é para todos).

Existe a Avaliação de Acessibilidade de espaços (restaurantes, hotéis, etc.) e de ambiente como empresas, que geralmente avaliam as áreas comuns e os postos de trabalho.

Hoje vamos falar sobre a Avaliação de Acessibilidade dos postos de trabalho.

A Avaliação de Acessibilidade ou Mapa de acessibilidade de posto de trabalho (como alguns conhecem), é uma avaliação que deve ser feita por Terapeuta Ocupacional em conjunto com uma equipe de apoio : engenheiro, projetista, arquiteto e outros. A avaliação busca colher informações sobre  : 

- como é o trabalho real executado naquele posto de trabalho, 
- quais as demandas para uma pessoa trabalhar nessa atividade,
- quais os equipamentos envolvidos no processo desse trabalho, 
- quais os riscos para o trabalhador, 
- se ele vai trabalhar sozinho ou em equipe e qual o modelo (linha de produção, célula, etc), 
- quais movimentos o posto de trabalho e a atividade exigem do trabalhador,
- qual nível de cognição e intelecto é necessário para aquela atividade, 
- medidas do ambiente,
- observação do Lay Out,
- estudo da relação entre os postos de trabalho,

Após a coleta de dados é necessário que o profissional confronte as informações colhidas através da observação , entrevistas, análise de atividade, análise de mapa de risco, etc. e verifique que tipo de deficiências seria possível ter naquele posto de trabalho como ele se encontra atualmente e em seguida fazer as sugestões de ampliação de acessibilidade.

Vale lembrar que hoje encontramos uma variedade de produtos no país e fora dele que possibilidade que a cada dia os postos de trabalho sejam mais acessíveis.

A idéia da Avaliação de Acessibilidade é ser um estudo que promova a inclusão e não que segregue como muitas ainda são realizadas. Por ex: como operador de  telemarketing só poderia trabalhar cadeiras e pessoas com deficiência visual.

Espero ter ajudados. Abs,

Michele Jimenez Benjamim


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Novidades contra o Autismo


Como um pesquisador brasileiro fez neurônios doentes se comportarem como normais



O autismo é um dos mais intrigantes transtornos do desenvolvimento humano. Não é uma doença única, mas uma síndrome compostas por diversos males neurológicos que têm em comum duas características: deficiências no contato social e comportamento repetitivo. Durante muito tempo, acreditou-se que as crianças eram acometidas pela doença simplesmente porque não receberam afeto dos pais. Nas últimas décadas essa visão foi substituída pela certeza de que o problema é provocado por um distúrbio biológico no cérebro. A mais impressionante evidência disso foi divulgada hoje (11) pela revista científica Cell. 



A equipe liderada pelo biólogo brasileiro Alysson Muotri, professor da Universidade da Califórnia, em San Diego, conseguiu três feitos inéditos e impactantes: 



1) criou neurônios autistas em laboratório 



2) revelou que eles são diferentes dos neurônios normais desde o início do desenvolvimento 



3) conseguiu tratar os neurônios autistas e fazer com que eles se comportassem como neurônios normais

Acessibilidade Universal é tema de seminário que reunirá autoridades e entidades assistenciais


Guia de Serviços e Acessibilidade em Estradas de São Paulo



Guia de Serviços e Acessibilidade em Estradas de São Paulo tem como foco apresentar a Rede de Reabilitação Lucy Montoro a seus usuários, frequentes e potenciais, e medir a acessibilidade existente na infraestrutura de serviços voltados para a pessoa com deficiência ao longo das rodovias (Anchieta, Anhanguera, Ayrton Senna, Bandeirantes, Carvalho Pinto, Castello Branco, Dutra, Imigrantes, Rodoanel Mario Covas, Washington Luís) que ligam a cidade de São Paulo a oito municípios, pólos regionais de desenvolvimento: Sorocaba, Campinas, Santos, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Marília, São José do Rio Preto e Taubaté.
O Guia foi produzido no segundo semestre de 2009 com visitas aos estabelecimentos existentes nas rodovias contempladas na publicação, avaliando os serviços oferecidos sob a ótica da acessibilidade e capacidade de atendimento do público com deficiência. Acesse no link abaixo a publicação.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Bíblia em braile: representantes de pastores e SBB entregam bíblias para cegos


Representantes do Conselho de Pastores e da Sociedade Bíblica do Brasil doaram bíblias em braile para a Associação de Deficientes Visuais de Taubaté e a Biblioteca Municipal, em cerimônia realizada dia 16, na Câmara.
Bíblia em braile: representantes de pastores e SBB entregam bíblias para deficientes O evento contou com a participação do vereador Chico Saad (PMBD) e a presença de pastores, líderes evangélicos e autoridades civis.

“A doação das bíblias especiais é um gesto de extrema importância para a inclusão social das pessoas com deficiência no âmbito religioso, dimensão fundamental na existência humana”, afirmou Saad.

Os representantes da diretoria do Conselho de Pastores, André Zion Roth, Santo Exposito e Roberto Moreira conduziram a cerimônia e promoveram momentos de oração e louvor.

“Taubaté é a segunda cidade do Brasil a ter bíblias em braile, motivo de orgulho para nosso povo, porque nos coloca na rota certa para que projetos que visem à inclusão social saiam do papel e tornem a vida dos deficientes mais acessível e prática”, afirmou pastor Roth. Ele lembrou o “Congresso pela causa da Bíblia”, realizado na escola Henrique Saad Vialta no primeiro semestre.

O evento contou com a apresentação musical de Nery Lima e de integrantes da comunidade evangélica. A leitura das Escrituras em braile foi feita por Renato, que interpretou um trecho do Evangelho de João.

A Bíblia em Braile

Composta por 38 volumes, a Bíblia completa em braile é produzida pela Sociedade Bíblica do Brasil, na Imprensa Braile, integrada à Gráfica da Bíblia – localizada na Sede Nacional da entidade, também no município de Barueri. Com texto bíblico na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, uma tradução que adota estrutura gramatical e linguagem mais próximas da falada pelo brasileiro, foi idealizada com o objetivo de ser mais acessível à maioria das pessoas com deficiência visual, alfabetizadas em braile.

Os volumes da Bíblia em braile são fornecidos gratuitamente pela Sociedade Bíblica do Brasil aos deficientes visuais cadastrados no programa A Bíblia para a Pessoa com Deficiência Visual, desenvolvido pela SBB há mais de 15 anos. Ao ampliar a oferta de literatura bíblica em formato adequado para esse público, o programa tem contribuído no processo de inclusão social, desenvolvimento cultural, amparo espiritual e na reabilitação das pessoas com deficiência visual.

Com informações do Diario Taubate / SBB / Jus Brasil - 25/11/10

Hospital Português é condenado por descumprir cotas para pessoas com deficiência

O Hospital Português da Bahia (foto) foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar indenização de R$ 30 mil por desrespeitar o art. 93 da Lei 8.213/91, que estabelece cotas para pessoas com deficiência em empresas com mais de 100 funcionários. O hospital, que ainda pode recorrer da decisão, tem oito dias para se adequar à legislação, sob pena de ter que pagar multa diária de R$ 300 que, juntamente com o valor da indenização, será revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).


A sentença foi proferida pelo juiz Washington Gutemberg Ribeiro, titular da 36ª Vara do Trabalho de Salvador, em atendimento a uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em 2005. Segundo o MPT, alguns empregados do hospital que ocupam os postos de trabalho destinados a deficientes não possuíam limitações suficientes para enquadrá-los como pessoas com deficiência, o que caracterizava não só descumprimento da legislação, mas também exclusão desta parcela da sociedade do mercado de trabalho.

O Hospital Português alegou pleno atendimento aos dispositivos legais referentes à contratação de pessoal e propôs provar a suposta regularidade por meio de perícia médica. O juiz Washington Ribeiro determinou então o exame de dezenas de funcionários contratados supostamente como deficientes. Foram necessários exames específicos para constatar tipos diferentes de deficiência - física, visual e auditiva - nos empregados encaminhados. ''A constatação foi de que parte dos periciados não atendia os critérios legais de classificação de pessoas com deficiência'', informa o magistrado. Dos 38 trabalhadores que compareceram ao exame pericial, 13 não atendiam os parâmetros.

O Português justificou a conduta alegando dificuldades para se encontrar profissional capacitado para algumas funções específicas - como médicos de determinadas áreas, por exemplo - onde o grau de deficiência do candidato é quase sempre incompatível com a função a ser exercida. Em sua sentença, o juiz foi razoável no valor arbitrado à indenização por levar em consideração as ponderações do hospital, que se comprometeu a fazer ajustes em seu processo de seleção e a se reunir com representantes do MPT e de associações de deficientes na tentativa de atender efetivamente a legislação.

NÚMEROS - De acordo com dados do último Censo (2000) realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), existem 24,5 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o que equivale 15% da população total do país. Na Bahia são cerca de dois milhões de pessoas com deficiência, sendo 450 mil só em Salvador, segundo estimativas da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado.

Processo: 0052200-37.2005.5.05.0036-ACIP

Ascom TRT5
Foto: divulgação/imprensa do HP

Reynaldo Gianecchini participa de campanha para inclusão de pessoas com deficiência


O ator Reynaldo Gianecchini e outros famosos participaram da campanha do Projeto Niterói Acessível. O evento acontecerá no próximo dia 2, em Niterói, no Rio de Janeiro, e tem como objetivo proporcionar às pessoas com deficiência o pleno exercício dos seus direitos e sua integração à vida comunitária, através de atividades culturais.
   
Luiz Barros/Pablo Oliveira Assessoria/Divulgação

Reynaldo Gianecchini com a camiseta do Projeto Niterói Acessível


Luiz Barros/Pablo Oliveira Assessoria/Divulgação

Dudu Azevedo também está na campanha

Luiz Barros/Pablo Oliveira Assessoria/Divulgação

Leandro Hassum e Tonico Pereira