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quinta-feira, 31 de março de 2011

Programa Febraban de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no Setor Bancário

 

A Febraban - Federação Brasileira de Bancos - tem a satisfação de convidá-lo a participar da Abertura Solene da edição 2011 do Programa Febraban de Capacitação Profissional e Inclusão de Pessoas com Deficiência no Setor Bancário - Transformando Obstáculos em Oportunidades, que será realizada no dia 4 de abril de 2011, no auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a partir das 8h30.
Em sua segunda edição, o Programa consolida a promoção da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho bancário para as pessoas com deficiências física, auditiva, visual, intelectual e/ou múltipla. Neste ano, 11 instituições financeiras participam do programa que busca o aperfeiçoamento e a construção de uma sociedade mais inclusiva.
O programa conta com a consultoria da Avape - Associação para Valorização das Pessoas com Deficiência - e com o parceiro educacional, o Instituto de Tecnologia Impacta. Também são parceiros do programa o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e da Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho. Outros parceiros: Prefeitura do Município de São Paulo, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.
Agenda
8h30 - Welcome coffee
9h - Solenidade de abertura
11h - Encerramento

Realização: 
Febraban - Federação Brasileira de Bancos

Instituições Financeiras Participantes: Banco Cruzeiro do Sul, Banco Votorantin, Banif Banco, Bicbanco, Bradesco, Carrefour Soluções Financeiras, Citi, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
Local:
Auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10 - Barra Funda - São Paulo (ao lado das estações Metrô/CPTM)

Informações e Inscrições:
(11) 4362-9323 ou e-mail eventos@avape.org.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

A contratação de pessoas com deficiência -orientações do Ministério do Trabalho


A equipe que efetua a seleção deve estar preparada para viabilizar a contratação desse segmento. Principalmente, precisa ter claro que as exigências a serem feitas devem estar adequadas às peculiaridades que caracterizam as pessoas com deficiência. Se isso não ocorrer vai ser exigido um perfil de candidato sem qualquer tipo de restrição, o que acaba por inviabilizar a contratação dessas pessoas. Como tal pode configurar uma espécie de fraude contra a Lei de Cotas, que foi criada justamente para abrir o mercado de trabalho para um segmento que não consegue competir em igualdade de condições com as demais pessoas (art. 36, alínea "c", da Recomendação nº 168 da OIT, c/c item 4 do Repertório de Recomendações Práticas da OIT: Gestão de questões relativas à deficiência no local de trabalho).
Às pessoas com deficiência também não foram dadas iguais oportunidades de acesso à escolarização. Entretanto, muitas vezes, apesar de não terem a certificação, tiveram acesso ao conhecimento por meio do apoio da família ou da comunidade local. De outro lado, muitas vezes é exigido, de forma generalizada, um patamar de escolaridade que não é compatível com as exigências de fato necessárias para o exercício das funções. Assim sendo, ao candidato deve ser dada a oportunidade de fazer um teste para revelar suas reais condições de realizar o trabalho (art. 36, alínea "c", da Recomendação nº 168 da OIT, c/c item 4 do Repertório de Recomendações Práticas da OIT: Gestão de questões relativas à deficiência no local de trabalho).
O modelo atual de organização do trabalho impôs um perfil de trabalhador polivalente que desempenha inúmeras funções. Dependendo das limitações impostas pela deficiência, muitas vezes a pessoa não consegue desenvolver o conjunto das funções inseridas num mesmo cargo. Entretanto, pode realizar grande parte delas. A empresa, sempre que possível, deve verificar a possibilidade de desmembrar as funções de forma a adequar o cargo às peculiaridades dos candidatos (art. 36, alínea "d", da Recomendação nº 168 da OIT).
O que a empresa deve observar quando realizar entrevistas e testes com candidatos com deficiência?Os instrumentos utilizados devem estar em formato acessível para as diferentes deficiências, como, por exemplo, a presença de intérprete de sinais, quando o candidato for surdo, teste em Braile para os cegos, etc. O ideal, quando forem ofertadas as vagas, é incentivar que os candidatos informem antecipadamente as suas necessidades para participar do processo seletivo (item 4.2 do Repertório de Recomendações Práticas da OIT: Gestão de questões relativas à deficiência no local de trabalho).
Os postos do Sistema Nacional de Empregos (SINE) mantêm cadastro de candidatos com deficiência para inserção no mercado de trabalho. Os reabilita dos podem ser encontrados nos Centros e Unidades Técnicas de Reabilitação Profissional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As escolas e entidades representativas das pessoas com deficiência também dispõem de cadastros de seus associados. No Sistema de Informações da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (SICORDE), há uma relação de instituições que atuam na área de atenção à pessoa portadora de deficiência:http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/legis/consultaruf.asp
É comum a associação dos deficientes auditivos com o trabalho em almoxarifados, a dos visuais com a telefonia e os físicos com o teleatendimento. Tal correlação é restritiva, pois não permite vislumbrar as diversas potencialidades que as pessoas com deficiência podem desenvolver no trabalho, desde que os postos estejam devidamente adaptados. Há, por exemplo, portadores de deficiência visual trabalhando como controladores de qualidade no setor de pinturas da indústria automobilística, pessoa com deficiência auditiva atendendo no balcão de padaria, cadeirante supervisionando a saída de clientes em uma livraria e pessoa com deficiência mental pesando hortaliças, legumes e frutas em supermercado. Os exemplos são diversos. Assim, antes de dizer que uma pessoa portadora de deficiência não tem condições, é preciso dar a ela oportunidade de revelar suas reais potencialidades para desempenhar as funções. Por outro lado, não se pode esquecer que o desenvolvimento tecnológico vem propiciando, cada dia mais, que as pessoas com deficiências realizem atividades antes inimagináveis para elas.

Caminhada e corrida em prol do autismo, dia 3 de abril

O ponto de partida será da Ponte Estaiada, em São Paulo. Todos os inscritos ganharão um kit com o número do atleta, guia de informações, camiseta e uma medalha comemorativa

   
No dia 2 de abril, comemora-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Neste ano, luzes azuis iluminarão alguns monumentos e prédios do país e do mundo. No período de 31 de março a 07 de abril o "Monumento às Bandeiras", o "Viaduto do Chá" e a "Ponte Estaiada", em São Paulo, além do Senado, serão iluminados. É uma forma de chamar a atenção para o tema e mostrar a necessidade de promover conscientização da sociedade e sensibilização para a inclusão de todas as pessoas com deficiência, inclusive as autistas.
A instituição Autismo & Realidade realizará ações na cidade de São Paulo para comemorar a data. No dia 03 de abril será realizada uma caminhada e corrida em prol do autismo. O ponto de partida, às 8h, é da Ponte Estaiada, localizada no Brooklin, zona sul. Todos os inscritos ganharão um kit com o número do atleta, guia de informações, camiseta e uma medalha comemorativa.
O Dia Mundial do Autismo foi criado pela Organização das Nações Unidas, em 18 de Dezembro de 2007, para a conscientização acerca dessa questão. O primeiro evento foi realizado em 2 de abril de 2008 com participação do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, um dos maiores incentivadores para a proposta de criação do dia, pelos esforços de chamar a atenção sobre o autismo. A ONU declarou que há cerca de 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo.

Sobre o autismo
O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. Uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças  autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sério atraso no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes; outros, presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.

Um dos mitos comuns é de que todas as pessoas com autismo vivem em seu mundo próprio, isolados, interagindo apenas com o ambiente que criam; isto não é verdade, segundo especialistas. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo. Simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa.
Informações sobre a caminhada e corrida: yescom@yescom.com.br e  yescom-informativo@yescom.com.br


Secretaria apresenta dicas para Bibliotecas Acessíveis

Além da eliminação ou superação das barreiras arquitetônicas conhecidas, envolvendo rampas, elevadores, guarda-corpos, pisos não escorregadios e espaçamento adequado às cadeiras de rodas, neste século XXI as bibliotecas públicas têm a obrigação de se adequar ao desenho universal, ou seja, atender a todas as pessoas, independente de idade, sexo ou eventual deficiência, seja ela física, sensorial ou múltipla.

É muito comum alguém questionar o que um cego faria em uma biblioteca pública, com milhares de livros em estantes que jamais poderia ler, ou um tetraplégico, que não poderia folheá-los e que ficaria até constrangido se alguém ficasse lendo para ele em voz alta em local onde há maior necessidade do silêncio. O que dizer, então, das pessoas surdocegas, estimadas pela sua principal entidade representativa em aproximadamente quinhentas só no Estado de São Paulo? E os idosos que já não conseguem ler por problemas de visão mas ainda não aceitaram essa condição? E os disléxicos, aqueles com distúrbio na capacidade de leitura ou interpretação de signos escritos?  Ou ainda, o que um analfabeto faria em uma biblioteca?
Enfim, com as atuais tecnologias, todas essas pessoas também podem ser incorporadas ao público das bibliotecas, cabendo aos seus responsáveis procurar o melhor custo-benefício. Recomendamos:
1)    Escâner para leitura de livros e publicações em geral, com emissão imediata de voz e possibilidade de gravação em áudio ou em diferentes formatos. Dispõe de OCR (sigla em inglês para reconhecimento de carácter óptico) e quando acoplado ao computador, permite também a ampliação das fontes do texto escaneado. Ideal para pessoas cegas, idosas, disléxicas e até iletradas, que poderão ouvir textos emitidos por voz agradável, com controle de velocidade e recursos como a soletração das palavras, ou ainda daquelas com baixa visão, que poderão ampliar os caracteres na tela do computador.
2)    Linha Braile, que consiste em uma régua perfurada por pequenos pinos que, quando levantados, formam um texto em braile a partir da sua conexão ao computador ou ao escâner. Destinada às pessoas que preferem o Braile (cerca de 10% das pessoas cegas) ou surdocegos, que não tem outra opção de leitura além do braile.
3)    Software leitor de tela para computador. Permite a audição de todos os textos contidos em formato digital incluindo Internet, arquivos de texto e planilhas, desde que não tenham sido gravados em "formatos fotográficos". Há no mercado até softwares gratuitos, mas sem tantos recursos.
4)    Ampliador de Imagem, dispondo de diversos recursos para que uma pessoa com baixa visão possa ler os textos ampliados em tela de computador. Embora com menos recursos específicos, pode ser substituído por escâner com emissão de voz.
"É possível tornar uma biblioteca acessível"

segunda-feira, 28 de março de 2011

Inscrições abertas para 3º Concurso Moda Inclusiva

Podem participar estudantes matriculados em instituição de ensino superior ou escola técnica, ou profissionais formados na área de Moda.

 
Está aberto o período para as Inscrições do 3º Concurso Moda Inclusiva. Até o dia 15 de julho de 2011, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência recebe inscrições.  O concurso tem o objetivo de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual todos tenham acesso igualitário aos produtos, bens e serviços disponíveis. A finalidade do concurso é promover importante debate sobre moda diferenciada, além de incentivar o surgimento de novas soluções e propostas em relação ao vestuário para as pessoas com deficiência.
O Concurso Moda Inclusiva, realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, foi o primeiro realizado no Brasil e, segundo pesquisas, também inédito no âmbito internacional nesse formato. A primeira edição foi na sede da Secretaria, em 2009, e a segunda, no Museu da Língua Portuguesa, em 2010, ambos em São Paulo.
A Comissão Julgadora selecionará os 20 melhores trabalhos, que participarão da segunda fase do concurso. Os 20 looks selecionados pela Comissão Julgadora serão apresentados ao Corpo de Jurados no momento do desfile. Os critérios pelos quais os trabalhos serão avaliados são:
(I) adequação ao tema;
(II) pesquisa, desenvolvimento e inovação;
(III) criatividade;
(IV) estilo e linguagem de moda; e
(V) ficha técnica.
O projeto Moda Inclusiva estimulou a criatividade de vários grupos, entre estudantes, professores e pessoas com deficiência, além de fomentar um mercado com foco na ergonomia e estender a questão da deficiência para diversos setores da sociedade, propondo uma reflexão comportamental, bem como uma moda influenciada pela diversidade com design inspirado na ótica do Desenho Universal. O Desenho Universal é uma resposta ao movimento da sociedade, que busca eficiência e funcionalidade para todos os indivíduos ao longo dos ciclos da vida, um fator decisivo quando o objetivo é a construção de uma sociedade para todos que prioriza a eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e estéticas.
Inscrições
Podem participar estudantes matriculados em instituição de ensino superior ou escola técnica, ou profissionais formados na área de Moda. Cada participante poderá concorrer com apenas um número de inscrição, que lhe dará direito apresentar até três trabalhos (looks).
Para concorrer, os participantes deverão preencher a ficha de inscrição no hotsite:http://www.sedpcd.sp.gov.br/modainclusiva/inscricao.php e enviar  um "look" (croqui e ficha técnica) para a sede da Secretaria (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10, Barra Funda - São Paulo - SP - CEP: 01156.001).
Agenda
3º Concurso Moda Inclusiva

Inscrições para o concurso: até 15/07/2011
Entrega dos trabalhos: até 25/07/2011
Divulgação dos 20 finalistas selecionados: 01/08/2011

domingo, 27 de março de 2011

ANVISA defende imagem de pessoa com deficiência física na caixa da medicação Talidomida

Remédio pode provocar má formação do feto se consumido na gravidez. Notificação de reações adversas passa a ser obrigatória.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (24) uma resolução que determina que a embalagem da Talidomida tenha a foto de uma criança com deficiência física provocada pelo produto. O remédio, que pode provocar má formação do feto quando consumido durante a gravidez, é usado no tratamento contra lúpus, hanseníase, entre outras doenças.
O objetivo da medida é evitar que crianças sejam vítimas do uso indevido do medicamento por mulheres grávidas e aumentar o controle sobre a substância. Além da embalagem, o cartucho e o folheto com explicações para os médicos também terão a imagem de crianças que sofreram os efeitos da substância.
Outra determinação feita pela Anvisa é que passe a ser obrigatória a notificação de reações adversas causadas pelo uso do produto.
A Vigilância Sanitária de cada estado ficará responsável por fornecer aos médicos todas as receitas para a prescrição da Talidomida. De acordo com a Anvisa, a mudança vai permitir mais controle sobre a entrega do medicamento aos usuários.
As novas regras devem entrar em vigor em três meses. Segundo a Anvisa, a Talidomida não é vendida em farmácias, mas distribuída aos pacientes pelo Sistema Único de Saúde.
Fonte: G1 (24/03/11)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Inscrições abertas para 3º Concurso Moda Inclusiva

Podem participar estudantes matriculados em instituição de ensino superior ou escola técnica, ou profissionais formados na área de Moda.

 
Está aberto o período para as Inscrições do 3º Concurso Moda Inclusiva. Até o dia 15 de julho de 2011, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência recebe inscrições.  O concurso tem o objetivo de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual todos tenham acesso igualitário aos produtos, bens e serviços disponíveis. A finalidade do concurso é promover importante debate sobre moda diferenciada, além de incentivar o surgimento de novas soluções e propostas em relação ao vestuário para as pessoas com deficiência.
O Concurso Moda Inclusiva, realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, foi o primeiro realizado no Brasil e, segundo pesquisas, também inédito no âmbito internacional nesse formato. A primeira edição foi na sede da Secretaria, em 2009, e a segunda, no Museu da Língua Portuguesa, em 2010, ambos em São Paulo.
A Comissão Julgadora selecionará os 20 melhores trabalhos, que participarão da segunda fase do concurso. Os 20 looks selecionados pela Comissão Julgadora serão apresentados ao Corpo de Jurados no momento do desfile. Os critérios pelos quais os trabalhos serão avaliados são:
(I) adequação ao tema;
(II) pesquisa, desenvolvimento e inovação;
(III) criatividade;
(IV) estilo e linguagem de moda; e
(V) ficha técnica.
O projeto Moda Inclusiva estimulou a criatividade de vários grupos, entre estudantes, professores e pessoas com deficiência, além de fomentar um mercado com foco na ergonomia e estender a questão da deficiência para diversos setores da sociedade, propondo uma reflexão comportamental, bem como uma moda influenciada pela diversidade com design inspirado na ótica do Desenho Universal. O Desenho Universal é uma resposta ao movimento da sociedade, que busca eficiência e funcionalidade para todos os indivíduos ao longo dos ciclos da vida, um fator decisivo quando o objetivo é a construção de uma sociedade para todos que prioriza a eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e estéticas.
Inscrições
Podem participar estudantes matriculados em instituição de ensino superior ou escola técnica, ou profissionais formados na área de Moda. Cada participante poderá concorrer com apenas um número de inscrição, que lhe dará direito apresentar até três trabalhos (looks).
Para concorrer, os participantes deverão preencher a ficha de inscrição no hotsite:http://www.sedpcd.sp.gov.br/modainclusiva/inscricao.php e enviar  um "look" (croqui e ficha técnica) para a sede da Secretaria (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564, portão 10, Barra Funda - São Paulo - SP - CEP: 01156.001).
Agenda
3º Concurso Moda Inclusiva

Inscrições para o concurso: até 15/07/2011
Entrega dos trabalhos: até 25/07/2011
Divulgação dos 20 finalistas selecionados: 01/08/2011
Realização do desfile: Local e Data serão informados em breve. Aguarde.

terça-feira, 22 de março de 2011

Carro da polícia estaciona em vaga para pessoas com deficiência

FLAGRANTE!
Como podemos cobrar do cidadão comum o respeito em relação às vagas de pessoas com deficiência, se até mesmo policiais civis desrespeitam a legislação do CONTRAN sem o menor constrangimento.
 (Nota do blog Deficiente Ciente).
RIO – Um carro da Polícia Civil do Rio estacionou em uma vaga exclusiva para deficientes físicos no shopping Via Parque na tarde de sexta-feira (11). O flagra foi feito por um leitor, que enviou foto e relato para o Eu-Repórter , a seção de jornalismo participativo do GLOBO. Ele preferiu não se identificar.
“Quem deveria dar o exemplo de respeito às leis, simplesmente não o fez”, afirma o leitor.
A assessoria da Polícia Civil não soube informar o que o veículo fazia no local e quem foi o motorista que cometeu a ilegalidade. Segundo a instituição, a Subchefia Administrativa investigará o caso. Após a conclusão da apuração, a Polícia Civil vai definir as possíveis punições para os infratores.
Fonte: O Globo
Referência: Rede Saci

segunda-feira, 21 de março de 2011

21 de março – Dia Internacional da Síndrome de Down

Nesta segunda-feira, 21, celebra-se dia internacional para debater mitos sobre a deficiência, que ainda precisa quebrar muitos estereótipos

Há um ditado alemão que diz: “De tanta árvore, é impossível ver o bosque”. Num mundo com alto fluxo de informações, a frase soa como alerta aos conceitos baseados em estereótipos, sempre insuficientes para a complexidade das relações humanas. Na segunda-feira, 21, ao lembrar o ‘Dia Internacional da Síndrome de Down’, profissionais que atuam diretamente com esta população são unânimes na necessidade do olhar além desta deficiência – não mais vista por eles como uma doença. “A gente prioriza a socialização e não a sua institucionalização”, diz Renata Virginia Milanez, psicóloga da Associação Síndrome de Down.
No conceito dos profissionais da entidade, fundada em junho de 1983, a principal dificuldade no atendimento a estas pessoas está nos mitos em torno de suas habilidades e personalidades. “É sempre aquela coisa, é característica… se é bravo, é característica; se é carinhoso, é característica”, avalia a pedagoga Tainá-Rekã Wanderley De Paula. Para ela, é preciso olhar o ser humano, que vem antes da deficiência. “Como qualquer um de nós, quem tem síndrome de down não deixa de ter seus gostos pessoais, baseado em suas influências e seu histórico”, avalia.
O resultado desta cristalização são as relações de pais, irmãos, parentes e amigos que vão entre os extremos da indiferença – como um ser estranho, que causa repulsa – até o mimo em demasia, capaz de dificultar o desenvolvimento de quem é portador da síndrome de down, evitando que ele próprio amplie e desfrute de suas capacidades. “Existem muitos pais, principalmente, que movidos por um sentimento errado de ‘culpa’, oferecem-se a toda a hora, sem dar espaço para seus filhos fazerem descobertas e superar limites”, acrescenta a pedagoga Tainá-Rekã.

Diferente de uma escola, com períodos de estudos, a Associação Síndrome de Down atua com atividades periódicas, onde a pessoa com síndrome de down recebe orientações psicológicas, participa de atividades lúdicas, como natação e ginástica, e passa por sessões com fonoaudióloga para melhorar a fala e sua forma de se expressar. Mas, muito além de focar no estudante, a associação atua fortemente com a família. “É isso o que digo com institucionalização”, diz Renata, a psicóloga, ao aprofundar-se no conceito da entidade. “Socialização é se tornar independente em todas as horas do dia, em todos os locais e não apenas numa aula ou em uma atividade”, define.
Silvia Marchete, terapeuta ocupacional da associação, lembra que o trabalho da associação serve apenas como um pontapé inicial para o desenvolvimento do portador da síndrome de down. “Por isso, é tão importante o envolvimento da família, do pai, da mãe, dos irmãos, amigos, enfim, porque é com eles que os nossos estudantes passarão a maior parte do tempo”, acrescenta.
Mas desconstrução de mitos e valores é a tônica da atuação da entidade. Através de parceria com maternidades locais, a associação é informada quando nascem os bebês com síndrome de down e, neste momento, a atuação é diretamente com os pais, buscando reconstruir os conceitos entre o “filho idealizado e filho ideal”, como observa a psicóloga Renata Milanez. “A gente não se opõe ao ‘luto’ da descoberta, deixamos os pais descarregarem este sentimento e, a partir disto, construímos novas interpretações, sempre otimistas, tentando demonstrar que ali existe uma pessoa para ser amada, ensinada e para se desenvolver dentro de seus limites”.
Nas palavras da psicóloga, está implícito novamente o alerta do ditado alemão, citado no início deste texto. O qual, no fundo, incentiva a ida ao bosque, neste caso uma metáfora do conhecimento. Para entender os portadores da síndrome de down é necessário “adentrar ao bosque” e não se limitar com a poluição visual de tantas árvores – na frase, representação da ignorância que resulta em preconceito.
 A cada 800 bebês no mundo, um tem síndrome de downDados de associações norte-americanas e britânicas, divulgados no ano passado, estimam que, em todo mundo, nasce um portador de síndrome de down a cada 800 bebês. No Brasil, informações de 2009 dão conta de que existem 300 mil pessoas com a deficiência. No mundo, esse número é de 5,8 milhões. O Dia Internacional da Síndrome de Down foi instituído pela Down Syndrome International, com sede no Reino Unido, com o objetivo de contribuir para a conscientização e incentivar a formação de cidadãos com síndrome de down.
A data – 21/3 – faz alusão aos três cromossomos número 21 que as pessoas com síndrome de down carregam e foi celebrada pela primeira vez em 2006. Neste ano, o tema é “Inclusão acontecendo: amplie este exemplo”. A Associação Síndrome de Down atende 40 pessoas e conta com oito profissionais. Além de Tainá-Rekã, pedagoga; de Renata, psicóloga; e da terapeuta ocupacional Silvia, também atuam Daniel Mizuhria, professor de educação física; Ana Beatriz Canto Kraide, assistente social; Daniele Ruocco, fisioterapeuta; Marcelo Henrique Bueno, estagiário de educação física; e Marcela Romani, fonoaudióloga.
Nesta segunda-feira, em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, a associação realiza, das 9 às 11h30, atividades especiais e estará aberta aos interessados em conhecer as suas dependências.
SERVIÇO
Associação Síndrome de Down, rua Eça de Queiroz, 2867 – Vila Monteiro. Informações: (19) 3411-2142, 3411-2146, downpiracicaba@gmail.com ou ainda o blog projetopipa2011.blogspot.com.
 
Fonte: http://www.tribunatp.com.br/ e deficiente ciente

domingo, 20 de março de 2011

Congonhas ganha piso para pessoas com deficiência visual

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, instalou novos pisos podotáteis - sensíveis ao pisar, têm relevos para facilitar a movimentação de pessoas com deficiência visual. O percurso vai da entrada do aeroporto, pela praça de alimentação, até o balcão de informações. Lá, a pessoa pode ser orientada e seguir para as demais áreas de check-in, embarque ou desembarque.


Ainda em fase de testes, o novo piso é de modelo direcional, formado por várias linhas de borracha com o objetivo de guiar o caminho. É diferente do piso podotátil de alerta - também de borracha, mas com relevo circular -, que serve para avisar sobre mudanças de direção ou perigo.

O Decreto 5.296 da Lei de Acessibilidade, de dezembro de 2004, prevê instalação de pisos táteis em ruas, parques ou qualquer lugar de circulação pública, mas ainda é pouco respeitado no País. "Outro dia mesmo desci sozinho de um táxi em Congonhas. Não tem sinalização na calçada, orientação na porta, nada. Na verdade, são raros os locais que têm", diz o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Moisés Bauer Luiz.

Além do que foi instalado no saguão, há outro percurso partindo do setor interno de identificação do aeroporto (onde as pessoas pegam crachá para visita interna) até o balcão de informações. O Aeroporto de Brasília já usa esse tipo de piso - e o de Florianópolis está em instalação. "Na maioria dos casos, quando se pensa em acessibilidade, as pessoas se preocupam se o lugar tem rampa ou elevador. Claro que é importante, mas não é só isso", diz Luiz.

O próximo passo do plano de investimentos em acessibilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) é tornar as escadas rolantes e elevadores mais acessíveis. O custo é de R$ 1,7 milhão.


quinta-feira, 17 de março de 2011

I SEMINÁRIO: “Deficiência Visual Associada à Deficiência Múltipla: encarando desafios e construindo possibilidades”

  

Realização:
Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual
Apoio:
Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Imprensa Oficial do Estado
22 de Março de 2011


Local: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência 
Auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10 - Próximo a estação Metrô/CPTM - Barra Funda - São Paulo - SP