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terça-feira, 12 de abril de 2011

Pessoas com deficiência testam carros adaptados

Deficientes testam cinco modelos de carros adaptados
Na maior feira de produtos para pessoas com deficiência, a Reatech, que começa nesta quinta-feira em São Paulo, os carros são a grande sensação. Afinal, simbolizam a independência de muitos deficientes físicos, como a de Cleonice Faria, 25.

“Poucos sabem as dificuldades que superamos, e o automóvel é a chave da mobilidade”, diz a deficiente, que cruza São Paulo ao volante de um Honda Fit adaptado.
Sua paralisia cerebral, no entanto, só afeta os movimentos das pernas e do braço direito, não o seu humor.
Modelo fotográfica, Cleo lembra de seu maior apuro. “Foi quando bateram na traseira do meu carro e a cadeira de rodas ficou presa no porta-malas. Ainda bem que eu sou ‘flex’ e ando também com muletas”, brinca.
Ela e mais quatro motoristas (com deficiências distintas) avaliaram, a convite da Folha, cinco automóveis com propostas bem diferentes todos com adaptações.
Na batalha, a minivan Livina (Nissan), o jipinho EcoSport (Ford), o hatch Gol (VW) e o sedã Siena (Fiat) desafiam a honra do versátil, porém caro, Honda City, eleito o melhor carro do ano para pessoas com deficiência, segundo a Revista Nacional de Reabilitação.
Mas, antes de dar seu veredito, a cadeirante Márcia Bueno explica como analisa um carro: de trás para frente.
“Primeiro olho se o bagageiro acomoda bem a cadeira de rodas. Depois, a cabine [acesso aos comando, facilidade de embarque] e, por último, desempenho e aparência”, conta a administradora.
Com 1,30 m de altura, o técnico em informática Leonardo Pinheiro, 30, diz estar acostumado a dirigir com almofada sobre o banco e prolongadores nos pedais.
“Fechar a tampa alta do bagageiro de peruas e hatches é complicado. Meu braço não a alcança”, reclama. Para ele, os sedãs são mais práticos.
Pinheiro, Faria e Bueno se unem para apontar o City como o vencedor do teste
Apesar de ter melhor preço, além de dirigibilidade e espaço interno parecidos com os do Honda, a Livina recebe “só” a medalha de prata, pois esquece de oferecer ajustes de altura do banco e do cinto de segurança, mesmo sendo a versão SL automática, a topo de linha da Nissan.
Deficientes testam cinco modelos de carros adaptados
DUELO

Quem assistiu no kartódromo da Granja Viana o pega entre o piloto Felipe Massa e o atual campeão brasileiro de parakart, Thiago Cenjor, 30, não poderia imaginar que este dirigia só com as mãos “”um tiro o deixara sem o movimento das pernas.
No carro de Cenjor, os comandos do pedal também são adaptados. Empurrando para frente uma alavanca embaixo da seta, o veículo freia; puxando-a, acelera.
A mão direita segura firme o pomo que gira o volante para contornar as curvas. A manobra, no entanto, exige um esforço extra do braço torneado do atleta. “A direção elétrica [da Livina] é mais leve e melhor que a hidráulica, para deficientes”, opina.
Com conhecimento mecânico afinado no box de autódromos, Cenjor critica também o funcionamento áspero dos câmbios automatizados do Siena 1.6 e do Gol 1.6.
O Fiat parece dar ainda mais trancos nas trocas robotizadas “”câmbios automáticos, mais sofisticados, usam conversor de torque, mas custam o dobro (R$ 5.000).
É o motor 2.0 do EcoSport, porém, que encanta o administrador Diego Lucas Madeira, 27, que se intitula um “pé de chumbo”. “Só o direito”, ironiza o amputado de perna esquerda. “Meu pai fala que Deus tinha que me convocar para um recall.”
Madeira afirma guiar qualquer carro sem nenhuma dificuldade, desde que não tenha pedal de embreagem.
DETALHES TÃO PEQUENOS
Nem sempre um item considerado de luxo pelas montadoras tem o mesmo valor para os deficientes, como o botão para dar a partida do motor (do Renault Fluence) ou o freio de mão eletrônico (da Citroën C4 Picasso).
Para quem não tem força na mão direita, por exemplo, até o sistema de destravamento da alavanca do câmbio automático tem de ser fácil de acionar. O botão atrás é melhor que o lateral.
“Regulagem de inclinação boa para o encosto do banco é aquela que você não precisa ficar girando, girando… A do Siena é melhor para colocar a cadeira de rodas no assento do carona”, avalia Cenjor.
Fonte: Folha de S. Paulo (10/04/2011)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Seminário Educação Inclusiva
Avanços e Perspectivas

Entrada franca
 
Auditório 3 do Pavilhão 1
São Paulo – SP - Brasil

17 de abril, das 10h às 13h
 
Casos de sucesso e debate com especialistas sobre educação inclusiva no município de São Paulo.
Floriano Pesaro
vereador e autor da Lei 15.034, que instituiu o Dia Municipal de Luta pela Educação Inclusiva (14 de abril) no calendário oficial da cidade.
10h00 às 11h00Mesa de Abertura e Autoridades
• Vereador Floriano Pesaro
• Alexandre Schneider, Secretário Municipal de
Educação
• Dra. Linamara Rizzo Battistella, Secretária Estadual
dos Direitos da Pessoa com Deficiência
• Marcos Belizário, Secretário Municipal da Pessoa
com Deficiência e Mobilidade Reduzida
11h00 às 12h30Apresentação e Análise do contexto da Educação Inclusiva:
Três boas práticas oriundas da Secretaria Municipal de Educação
Análise sobre as boas práticas no contexto brasileiro atual
• Profa. Rosângela Pietro, Faculdade de Educação da USP
• Profa. Silvana Drago, Secretaria Municipal de Educação
12h30 às 12h50Debate com o público
12h50 às 13h00Encerramento - Vereador Floriano Pesaro

SITE:
www.floriano45.com.br
EMAIL:
contato@florianopesaro.com.br
Twitter:
@Floriano45
Jorn. resp.:
Claudia Varella (Mtb. 21.596)
Telefone:
(11) 3396-4664
DATAL E LOCAL
  • 17 de abril de 2011
  • Centro de Exposições Imigrantes Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo - SP Auditório 3 do Pavilhão 1
Credenciamento para o seminário no local.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

APAE de São Paulo comemora 50 anos em Simpósio realizado na Secretaria

O objetivo do seminário foi levar informações atualizadas sobre o panorama geral da deficiência intelectual no Brasil e no mundo para diversos agentes da sociedade.

 
Na tarde do dia 6 de abril, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência cedeu o auditório para a realização do Simpósio em comemoração aos 50 anos da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de São Paulo, com o tema: Cérebro e Deficiência Intelectual.  O evento contou com a presença de cerca de 400 pessoas. Participaram da abertura a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Doutora Linamara Rizzo Battistella, o secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marco Antonio Belizário, e o Presidente da APAE São Paulo, Cássio Clemente.

O objetivo do seminário foi de levar informações atualizadas sobre o panorama geral da deficiência no Brasil e no mundo para diversos agentes da sociedade, fomentar reflexões sobre o tema e seus prognósticos de saúde e a inclusão social para a melhoria das condições de vida dos cidadãos assistidos com deficiência intelectual. 

A Secretária mencionou a importância do evento: "Quero cumprimentar cada um dos senhores por essa celebração, realmente essa é uma grande festa, é mais do que uma festa comemorativa de aniversário da APAE, uma festa para a sociedade paulista, uma festa do povo brasileiro. É a festa que traduz nosso reconhecimento de que se a tecnologia não resolve tudo, a solidariedade é capaz de transformar a sociedade. E traduzir no apoio, na ajuda, uma sociedade mais justa".

Ela ainda destacou: "não existe democracia, não existem direitos humanos, quando a gente não esta simplesmente privilegiando a vida do nosso próximo e o próximo é efetivamente esse que está ao nosso lado e que exige cuidado, às vezes exige atenção, mas sempre exige a garantia da cidadania de direitos. Esse cidadão de direitos, a pessoa com deficiência intelectual, encontra hoje em São Paulo uma nova dimensão, encontra hoje dentro do governo predisposição para apoiar e garantir ingresso na escola, no mercado de trabalho, cidadania plena, com a ajuda de cada um dos senhores, com a ajuda da APAE, nós vamos materializar essa inclusão,  entendendo as limitações, mas entendendo que a sociedade pode ser inclusiva".

APAE de São Paulo

A APAE de São Paulo - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo foi fundada no dia 4 de abril de 1961, por iniciativa de um pequeno grupo de pais de pessoas com deficiência intelectual em um sobrado localizado na Zona Sul da capital paulista.
No início das atividades, os próprios pais e voluntários visitavam postos de saúde e cadastravam pessoas que possuíam familiares com deficiência intelectual buscando atender o maior número possível de crianças.
Em 2008, a APAE de São Paulo completou 47 anos de história, marcados pelo pioneirismo na prevenção, investimento em tecnologia e pesquisas, e na inclusão da pessoa com deficiência intelectual na sociedade. A missão da APAE de São Paulo é "Prevenir a deficiência, facilitar o bem-estar e a inclusão social da pessoa com deficiência intelectual". 

Deficiência Intelectual

Dados do IBGE de 2000 indicam que no Brasil o número de pessoas com deficiência intelectual é de 2.844.937, sendo 547.314 no Estado de São Paulo.
Segundo conceito da Associação Americana de Deficiência Mental (AAIDD), deficiência intelectual é caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, como expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais originando-se antes dos dezoito anos de idade.  Mas a análise da deficiência intelectual é uma condição complexa. Seu diagnóstico envolve a compreensão da ação combinada de quatro grupos de fatores etiológicos, biomédicos, comportamentais, sociais e educacionais.
Aproximadamente 10% da população mundial possui alguma deficiência, das quais 5% representam a parcela de pessoas com deficiência intelectual; 2% com deficiência física; 1,5% com deficiência auditiva; 0,5% de deficiência visual; e 1% de deficiência múltipla. Dos mais de 600 milhões de pessoas com deficiência no mundo, 80% vivem nos países pobres do Sul. Cerca de 80% das deficiências têm causas associadas à pobreza e às baixas condições de vida.
Estima-se que 100 milhões de pessoas no mundo adquiriram uma deficiência devido à desnutrição e que o número de pessoas com deficiência aumentará em 120%, nos próximos 30 anos, nos países do Sul. Nos países do Norte, o índice de aumento será de 40%, durante esse mesmo período.
Fonte: Banco Mundial (2005) e OMS (2008)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Serão apresentados cases, palestras e atividades lúdicas e culturais; é esperado um público de até 45 mil espectadores


A décima edição da Reatech – Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade – acontecerá de 14 a 17 de abril. O evento irá trazer cases de empresas que buscam promover a integração das pessoas com deficiência física na sociedade.
Para essa edição, a feira contará com mais de 250 expositores e a expectativa é reunir mais de 45 mil visitantes durante seus quatro dias.
Além da exposição de produtos, haverá apresentações culturais de artes cênicas e grupos de dança, atividades com animais de estimação, equoterapia, galeria de arte, parque infantil adaptado, test-drive de veículos adaptados. Também serão apresentadas palestras, congressos médicos, seminários e atividades abertas ao público.
O mercado de produtos e serviços para reabilitação movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão no País, sendo R$ 200 milhões só com vendas de cadeiras de rodas e mais de R$ 800 milhões em automóveis e adaptações veiculares. No Brasil, aproximadamente 15% da população possui alguma deficiência e cerca de 500 pessoas todos os dias adquirem algum tipo de deficiência física.
Maiores informações podem ser obtidas no portal da feira Reatech ou pelo telefone (11) 5585.4355.

A lei que foi implementada em 1989, poderá contar com dispositivos para definir os diferentes tipos de deficiência


Instrumento da política nacional para a integração da pessoa com deficiência, a Lei 7.853, de 1989, pode passar a conter dispositivos para definir os diferentes tipos de deficiência – física, visual, auditiva, mental e múltipla. Projeto com essa finalidade (PLS 125/07), de iniciativa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), será examinado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) na próxima quarta-feira (6), em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis..
Os conceitos são atualmente definidos no Decreto 3.298, de 1999, que regulamenta a Lei 7.853. Uma das motivações do autor foi também transpor para a legislação uma definição mais abrangente para o conceito de deficiência mental. Conforme Alvaro Dias, o Decreto 3.298 deixa sem a necessária proteção pessoas cujas limitações se manifestam depois dos 18 anos.
O relator da matéria, senador Gim Argello (PTB-DF), concorda com esse ponto de vista. Ele recomenda a aprovação da matéria por ainda considerar oportuno trazer para a lei as definições que orientam todos os programas governamentais e as concessões de benefícios direcionados às pessoas com deficiência. Assim, considera o relator, serão menores os riscos de que as políticas excluam segmentos, “numa prática visivelmente discriminatória, como vem acontecendo”.
Limite etário
Pelo atual decreto regulamentador, deficiência mental é o “funcionamento intelectual significativamente inferior à media, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas”. Nesse caso, considera-se um conjunto de habilidades que vão desde a comunicação à capacidade para o trabalho, as habilidades sociais e as condições de cuidar de si mesmo, entre oito diferentes aspectos.
No projeto em exame, a deficiência mental passa a ser definida como o funcionamento intelectual “significativamente inferior à média, considerada a idade cronológica da pessoa, estabelecido por meio de avaliação cognitiva padronizada e de aferição do funcionamento psicossocial, em presença ou não de comorbidade neuropsiquiátrica”. Ou seja, essa definição acaba com o limite etário antes adotado e inclui claramente a hipótese de deficiência associada a distúrbios neuropsiquiátricos.
Gim Argello apresentou duas emendas ao projeto, apenas para ajustes de técnica legislativa.
Fonte: Agência Senado (05/04/11)
Referência: Rede Saci

segunda-feira, 4 de abril de 2011

II FÓRUM DE ACESSIBILIDADE
 X Feira ReaTech
 
 
Local - Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 - São Paulo/SP
 
DATA: 17 de Abril de 2011
Horário: 12h às 15h

sábado, 2 de abril de 2011

Etec de Itatiba recebe prêmio por inclusão de pessoas com deficiência


Prêmio Construindo a Nação foi criado há 11 anos; 650 mil alunos do Estado já participaram
 
O projeto Acessibilidade sobre rodas, criado por 80 alunos dos cursos técnicos de Projetos de Mecânica e Eletromecânica, conquistou o primeiro lugar na categoria Ensino Médio, entre 80 trabalhos concorrentes. Os alunos desenvolveram duas cadeiras de rodas com equipamentos especiais: uma com sistema de amortecedores, freios e elevação, para portadores de paralisia cerebral; e outra para pessoas que utilizam cilindro de oxigênio.
Estiveram presentes o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o secretário Adjunto Estadual de Educação, João Palma, e a diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá.
"Este prêmio demonstra que o relacionamento e o compromisso das escolas com a comunidade representam o caminho para a solução dos problemas e que a cidadania começa com a preocupação das pessoas com o seu entorno", afirmou Afif. Para Laura Laganá, "é muito importante que alunos, professores e diretores de outras Etecs se mobilizem para participar de prêmios como estes, que valorizam projetos de cidadania".
Vencedor
O projeto vencedor surgiu como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Os alunos pesquisaram os problemas sociais da comunidade em que viviam e sugeriram intervenções utilizando os conhecimentos adquiridos ao longo dos cursos. O tema escolhido pelos estudantes foi a inclusão da pessoa com deficiência. "A cadeira para pessoas com paralisia cerebral foi desenvolvida a partir da observação de um caso real de uma criança", explica o diretor da Etec premiada, Anderson Wilker Sanfins.
A outra cadeira foi criada após uma visita dos alunos de Eletromecânica a um asilo, onde notaram a dificuldade dos idosos em transportar o cilindro de oxigênio, causando limitação de mobilidade e de integração social. As cadeiras produzidas foram doadas para a criança e para o asilo.
"Ficamos muito contentes com esse resultado inesperado. Estamos desenvolvendo outros dois projetos para inclusão de pessoas com deficiência e esse prêmio é mais um estímulo para o grupo", comemora Diogo Bocaletto, um dos alunos premiados.
O Prêmio Construindo a Nação foi criado em 2000 e desde então contou com a participação de cerca de 650 mil alunos no Estado de São Paulo. O objetivo do prêmio é destacar e valorizar as ações de cidadania realizadas por alunos de escolas públicas e privadas para solucionar problemas da comunidade.