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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MAIS UM CASO DE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO!


Contrariada por negativa, Jéssica prestará vestibular em outra instituição

Decepcionada, Jéssica de Souza, 17 anos, não quer mais saber do vestibular para Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Deficiente visual desde que nasceu, a estudante pediu à Comissão Permanente de Seleção (Coperse) para utilizar a sua máquina de braile durante o concurso, em janeiro, mas teve o pedido negado. 

A solicitação de duas horas adicionais — apoiada por um atestado médico em anexo — também recebeu resposta negativa da universidade. Os pedidos de atendimento especial são feitos por meio de um formulário que deve ser preenchido após o término da inscrição regular. 

Aluna do último ano do Ensino Médio do Colégio Pastor Dohms, na Capital, Jéssica acompanha as aulas normalmente, sempre com a máquina que, na prática, é sua caneta. A diferença é que os trabalhos têm de ser traduzidos do braile para o português pela mãe ou por professores especializados. 

Jéssica poderia usar máquinas de braile fornecidas pela UFRGS, mas explica que se sentiria insegura sem o seu equipamento de hábito. Contrariada com a negativa, ela fará vestibular na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). 

A estudante foi atendida pela UFRGS em uma série de outros itens solicitados, como prova em braile, sorobã (aparelho para cálculos matemáticos) e sala com profissionais para darem suporte. Mas alguns dos pedidos foram novidade para a universidade: 

— Nunca ninguém pediu horas a mais (alunos com necessidades especiais já contam com uma hora além dos demais), mas isso pode ser conversado. Da mesma forma, nunca ocorreu de um candidato pedir para levar sua máquina de casa, pois temos as nossas aqui — explica Maria Adélia Pinhal de Carlos, presidente da Coperse, reiterando que a UFRGS deseja que a candidata faça o vestibular. 

Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br

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