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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

10 de Novembro: Dia Nacional de Prevenção e Combate a Surdez

10 de novembro é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, data instituída desde 1997, representando uma oportunidade para destacar as frentes de combate a este mal que causa tantos prejuízos, dentre os quais dificuldade de comunicação, problemas de socialização, prejuízos na aquisição de linguagem, problemas de aprendizagem entre outros. Um dos pontos de destaque nesta batalha é que, recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei que torna obrigatória a realização gratuita do exame de triagem auditiva em todos os hospitais e maternidades do país. Se a detecção da deficiência auditiva for feita logo em seguida ao nascimento, mais cedo será feita a intervenção necessária para que a criança desenvolva linguagem e exerça suas funções sociais. Entretanto, não só os bebês recém nascidos são passíveis de déficits auditivos. Infelizmente este é um problema que não escolhe pessoa ou idade. Pode ser causada por diferentes fatores como exposição a sons intensos no trabalho ou no lazer, infecções de ouvido, uso de medicação tóxica ao ouvido, doenças hereditárias, traumatismos cranianos, meningite, tumores, caxumba, envelhecimento.
A perda auditiva pode acarretar sintomas como pedir pra repetir o que é falado, comportamento agitado ou quieto demais, isolamento social, dificuldade de aprendizagem, sensação de ouvido tampado, zumbido entre outros. O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade, com exames específicos feitos por fonoaudiólogos ou médicos. A coordenadora da Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas, fonoaudióloga Isabel Cristiane Kuniyoshi, destaca que a simples suspeita por mudança de comportamento ou por exposição a algum fator de risco já é fato suficiente para a indicação de avaliação auditiva. "Muitas vezes as pessoas esperam a confirmação do sintoma, que se caracterize o atraso na aquisição da linguagem pra investigar a presença de deficiência auditiva. Infelizmente este tipo de conduta atrasa todo o processo de reabilitação", salienta. De acordo com a fonoaudióloga, a recomendação é para que a avaliação auditiva seja feita regularmente, pelo menos uma vez ao ano. “Conhecer sua capacidade auditiva é o primeiro passo para se prevenir a surdez”, alerta Isabel Kuniyoshi.
Estatística
Segundo dados estatísticos da Sociedade Brasileira de Otologia, estima-se que no Brasil 3 a 5 crianças em 1000 nascem surdas. Quando o recém-nascido apresenta complicações neonatais e precisa de internação em UTI, cerca de 2 a 4 em 100 crianças apresentam algum déficit auditivo. 2% das crianças em idade escolar são portadoras de deficiência auditiva que exigiriam o uso de aparelhos de amplificação sonora e de 10 a 15% das crianças em idade escolar são portadoras de deficiência auditiva leve e flutuante, 7 a 12 % de todos recém-nascidos têm pelo menos 1 fator de risco para deficiência auditiva, 2,5 a 5% dos recém-nascidos do grupo de risco são portadores de deficiência auditiva, moderada ou severa, 50 a 75% das deficiências auditivas são passíveis de serem diagnosticadas no berçário através da triagem auditiva (Otoemissões acústicas, também conhecida com teste da orelhinha). Segundo a Organização Mundial da Saúde, de 30 milhões de casos de problemas auditivos no Brasil, pelo menos 5% foram causados pelo mau uso de aparelhos eletrônicos como Mp3 e Ipods.

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